Ao conhecer a realidade e as potencialidades dos estudantes, o educador tem ideia dos desafios a serem superados em cada etapa. Para isso, propomos dois tipos de diagnóstico: um de perfil da turma e um de levantamento de conhecimentos prévios de Matemática e Educação Financeira. Com o diagnóstico em mãos, o professor inicia o planejamento do Pequeno Projeto Didático Ativo ou PPDA.

Alunos e professores possuem atividades a serem desenvolvidas. Vamos conhecê-las.

1 - Definição dos temas de Matemática a serem trabalhados.
2 - Levantamento de diagnósticos da turma.
3 - Início do Planejamento Didático Ativo.

1 - Definição do tema do Projeto Coletivo.
Talvez você já conheça bem a sua turma. Mesmo assim, o diagnóstico aqui sugerido poderá trazer indicadores importantes para traçar o perfil dos estudantes com mais segurança.
Com este diagnóstico, é possível avaliar até que ponto os estudantes dominam os conteúdos que são pré-requisitos para a aplicação deste programa. Se os jovens não dominam conhecimentos básicos, não adianta avançar com o programa sem resolver as dificuldades prévias. Nesse caso, é preciso adotar estratégias para recuperar o conhecimento de forma que todos possam avançar no aprendizado, especialmente ao aplicar os conceitos nos casos de uso do dinheiro e educação financeira. Portanto, com esse primeiro diagnóstico, você consegue ao mesmo tempo:
Neste diagnóstico você pode conhecer as principais características da realidade da turma, incluindo as da comunidade local: dificuldades e potenciais socioambientais e econômicos. Conhecendo a realidade da turma, será possível pensar em estratégias com as quais os jovens se sentirão familiarizados. Quando se fala de algo que tem relação com a realidade do estudante, o interesse pela aprendizagem aumenta e ela se torna mais significativa.
Você pode pesquisar questões como:
Criamos um link para cada uma das sugestões de ferramentas já com o modelo de aplicação com os estudantes. Clique em cada uma dessas ferramentas para conhecê-las e então aplicá-las com os estudantes por meio da plataforma Google:
Elas viabilizam, inclusive, uma aproximação maior entre educador e educandos, além de descobertas entre os próprios jovens, uns sobre os outros.
Vamos ver como a professora Jussara e o professor Carlos se saíram com suas turmas? Ambos aplicaram atividades de diagnóstico de realidade. Você pode conferir aqui o resultado da turma da professora Jussara e aqui o resultado da turma do professor Carlos. Você também pode conferir aqui um breve relato da turma de cada um, após a aplicação de ambas os diagnósticos.
Ao lado, temos orientações para construir os diagnósticos para estudantes e abaixo os três tipo de projeto que geralmente aparecem quando estamos executando o processo.
Você pode dar ensejo para que eles sejam compartilhados, e isso poderá ser trabalhado em outros momentos, caso haja espaço no currículo escolar para o desenvolvimento do Projeto de Vida. Contudo, isso não se dará neste programa.
Desejos e aspirações compartilhadas por um pequeno grupo de jovens. Um deles poderá vir a ser o Projeto Coletivo da turma, mas todos podem ser analisados e pensados quanto ao potencial.
Fazer uma análise de quais são viáveis segundo as condições da turma e o prazo de duração do programa e, em seguida, dentre as alternativas possíveis, aplicar a ferramenta da Eleição de prioridades (acessível aqui) para escolha do assunto.
Os trabalhos neste programa se dirigem ao Projeto Coletivo. Assim, quando surgem demandas individuais, elas precisam ser reconhecidas por todos como algo importante, a que os estudantes podem se dedicar pessoalmente, mas que não será trabalhado diretamente nas aulas deste programa.
Veja aqui como as turmas do professor Carlos e professora Jussara definiram os temas de seus Projetos Coletivos com a ajuda das ferramentas de diagnóstico. Você pode conferir também como os alunos do professor Carlos nomearam seu projeto, veja aqui.
Para aprender como elaborar um formulário Google, acesse este tutorial. Como todas as respostas ficarão disponíveis em seu Drive, você poderá acessá-las sempre que necessário ao longo do projeto.
Poucas vezes os professores do Ensino Fundamental têm ocasião de montar um plano de aulas para um programa inteiro. Nesse caso, contudo, especialmente na primeira vez que você aplicar o programa Aprendendo a Lidar com Dinheiro, isso vai ser importante. O plano não precisa ser formal e burocrático. Ao contrário, deve ser útil e claro para você, composto de forma sintética e esquemática ou de maneira discursiva. Ao avançar nas atividades, algumas coisas vão mudar, e isso é bom, já que significa aprendizado e flexibilidade para se adequar à realidade. Se você tiver o plano inicial (montado agora), quando o programa terminar, poderá comparar o plano com o que foi aplicado na prática. Basta tentar descrever resumidamente o seguinte:
Perfil da turma: contexto e conhecimentos prévios.
Objetivos pedagógicos: com base no mapa esquemático (conceitos, procedimentos e atitudes a serem trabalhados).
Fator de mobilização: Projeto Coletivo (assunto).
Estratégias didáticas participativas: ações a serem desenvolvidas e registradas.
Plano de monitoramento: indicadores de avanço no processo.
Plano de avaliação final: alcance dos resultados.
Proposta de culminância: como, onde, com quem.
Quer conhecer o PDA dos professores Jussara e Carlos? Clique aqui para ver como a professora Jussara montou o seu e Clique aqui para conhecer o do professor Carlos.
Após acessar os exemplos e realizar as dinâmicas de diagnóstico com seus estudantes, registre seu PPDA em uma planilha. Assim, você poderá acessá-lo durante a execução do projeto e compartilhá-lo com seus estudantes por meio do Google Sala de Aula. Confira um exemplo de planilha neste link. Você pode copiá-la, preenchê-la e torná-la acessível aos estudantes.